A iniciativa tem o apoio da Google e vai preparar os profissionais com dicas práticas sobre segurança na internet: como configurar a privacidade na rede, fazer buscas seguras, prevenir situações de ciberbullying e de violências online. Assim, os profissionais poderão ensinar os estudantes a usar a tecnologia de forma crítica e responsável.
“Nossa vida é cada vez mais digital, usamos a tecnologia para tudo, estudo, compras, entretenimento. Por isso, o grande desafio que propomos é o de pensar o uso crítico dessas tecnologias”, disse Njem.
O curso será a distância, em módulos e com vídeo, áudio, infográficos e notícias como suporte para os estudos. As inscrições já podem ser feitas pelo Portal Aprendere.
Papel dos pais
O papel dos pais nesta mesma missão também foi discutido na palestra de Njem. Eles devem acompanhar os filhos, limitar horas de uso, mostrar bons conteúdos e filtrar os inadequados. “As crianças sabem acessar tecnologias, mas isso não significa que têm discernimento, capacidade crítica, noções de ética e cidadania para, ao usá-las, se comportarem com responsabilidade”, disse.
Njem gostou de participar da primeira edição do Expo Educação 2018. “Esse novo formato de estudo pedagógico quebra o espaço de formação unilateral, de receber apenas palestras. São os próprios servidores compartilhando experiências e interagindo, o que gera uma sintonia institucional muito rica”, avaliou o palestrante.
Para a professora Francisca Martins de Góis, do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) São Braz, a oportunidade de debater o assunto com um especialista em segurança na rede e acompanhar o lançamento da nova ação formativa chegou em boa hora.
Recentemente, ela finalizou uma pós-graduação em mídias integradas na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e em poucas semanas iniciará mestrado na área de tecnologia. “Estou com muitos planos e espero poder, o mais rápido possível, levar para o dia a dia das atividades com as minhas crianças do CMEI”, disse Francisca.